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quinta-feira, maio 25, 2006

Para mim, Jesus falhou à grande. Como Messias, isto é, pois enquanto figura pública esteve sempre muito bem.
Vejamos bem, de todos os supostos grandes feitos do Menino qual deles é que escolhemos para celebrar? Teoricamente o de maior relevância de todos, aquele que marcou a diferença para os demais, certo? E que celebramos nós?
Exacto, o seu nascimento!
Hmm, ligeiramente banal, não? Eu também nasci e não vejo toda a gente numa euforia todos os anos à espera do 18 de Novembro. Passo nos centros comerciais e não vejo lá pequenas figuras representativas do meu nascimento. É porque ele nasceu num estábulo e não na Maternidade da Lapa?
Convenhamos que se Jesus comemorasse um feito em condições, cura de um cego por exemplo, eu sentia muito mais respeito pela celebração. Porque não celebramos nós a quadra Ceguícia?
Tudo bem, não gostam de Ceguícia? Escolhia-se outro milagre qualquer. O da multiplicação dos pães por exemplo, comemorava-se esse feito todos os anos, religiosamente, a Quadra da Panificação. Em vez do bolo-rei, teríamos a Rei-gueifa, o biju seria o novo peru e as rabanadas fariam sentido por fim! Chegada a hora da sagrada celebração toda a gente desatava a comer um papo-seco e o 1º dos presentes a acabar o pão tinha direito a mais 3 ou 4*.
Sinceramente em termos de marketing sim Sr. Jesus, tiro-lhe o chapéu, agora no que toca a feitos históricos, no que é palpável, isso está muito fraquinho.


*apenas confirmado se não se der regurgitação nos instantes seguintes