O panorama nacional está algo alterado em relação à realidade que nós, habitantes do Portugal em crise de 2004 conhecemos:
As igrejas foram há muito convertidas em escolas (60%), em teatros (15%) e em EAOs, as famosas Enfermarias de Apoio ao Aborto (25%). Todos os infantários apresentam uma zona de crescimento da planta nacional, zona essa que é conhecida como “o recanto da alegria”, que “ajuda a acalmar os catraios”.
As denominações ensino Superior, Secundário, Primário, são abolidas numa reforma que visava principalmente mudar o panorama da escola primária acabando com o regime de classes. Todo o ensino passou a ser conhecido por A Escola, que, como é óbvio, não é obrigatória, “o saber é para quem quer e o procura” defende o partido no poder.
Toda a estrutura das nossas escolas assenta em dois pilares essenciais, que muito contribuem para a actual posição nos 10 melhores do ranking de produtividade escolar, que são a sala de chuto e o mastorbódromo. Estes dois estabelecimentos vieram trazer outro ambiente ao recinto escolar, fazendo com que os miúdos participem mais activamente, ao que nos diz o Joãozinho:
“Antes éramos muito malcriados (risos), atirávamos peidinhos (risos) engarrafados nas aulas e tudo, era um 31 (risos), agora como estamos todos fumados (risos) a ouvir a rádio escola já nos portamos bem. (risos)”
A rádio escola é outro instrumento de ensino, as duas principais facções musicais que aqui passam são: Reggae e Ska de intervenção.
Tendo em conta outros aspectos da sociedade é de salientar que a casa do Artista de Rua abriu já em 10 cidades, a maior superfície comercial do país é, de momento, a Mercearia Dª Lurdes em Odivelas. A informatização do país desenvolve-se agora a ritmo mais acelerado depois da perda da maioria dos computadores a quando da revolução (todos os computadores com sistema operativo da Microsoft foram queimados em praça pública). Belmiro de Azevedo encontra-se ainda em Linhó a cumprir pena por “ter sido rico”. A Policia foi transformada em Unidades de Propagação da Paz e oferecem flores aos criminosos como forma de os reabilitar. Os imigrantes são recebidos na fronteira com honras de estado e têm direito a passar 10 dias por ano no Palácio de Belém que é habitado por um grupo de Sem Abrigo lisboetas.
O hino nacional foi recentemente alterado bem como a bandeira, os símbolos máximos da nação passam a ser a música King of The Bongo de Manu Chao, a bandeira apresenta um fundo colorido com o arco-íris do movimento gay sobreposta por uma planta de cannabis.
Assim se vive no paraíso Trotskista português, agora adivinhe lá qual o partido no governo.