Inaugura-se aqui uma série de posts, que se pretende curta, sobre a realidade Disney.

A maior parte da acção da família Disney (a mais chegada, não falo dos Bambys e Pinóquios!) desenrola-se na cidade Patópolis. Como o próprio nome indica aqui a força dominante é a comunidade patófila, que aqui desenvolveu um sedentarismo nunca antes visto. Esta realidade seria, talvez, aceitável não fosse o facto de a cidade não ser constituída apenas pelos patos. Aliás, é notória a multiplicidade ética da região, arrisco dizer que nos tempos que correm as outras espécies já terão superado em duas vezes o número de patos. Então qual o porquê da manutenção do poder politico, económico e intelectual nas mãos dos patos? Tudo se deve à enorme pressão dos lobbys que pretendem o prolongar da situação no tempo… Ao que pudemos apurar, o aparentemente despistado Professor Pardal exerce sobre Patinhas um domínio completo, devido à posse de imagens comprometedoras de Patinhas em jovem, numa sauna no Alasca. Movido pela chantagem do Prof. Pardal, Patinhas vê-se forçado a intervir junto das forças policiais para manter as outras espécies sob o controlo do malvado Pardal. Pardal foi até agora o único não-pato a conseguir subir na vida em Patópolis. - Há quem diga que o Mickey isto e aquilo, mas não me parece… - Pardal, ambicioso como sempre, não quer perder o estatuto conquistado, mais que isso, pretende expandir ainda mais, ele que já controla os sectores económico através de Patinhas, o sector intelectual através do Prof. Ludovico (completamente subjugado ao poder de Pardal) pretende agora enveredar pela politica…
Se esta situação é perfeitamente compreensível, trata-se apenas das legítimas aspirações de alguém ao poder ditatorial e isso, obviamente, não podemos criticar, agora, racismo é que não! Falo, mormente, dos cães! Um autêntico ultraje. A verdadeira força motora da cidade é, claramente, a comunidade canina. Se é verdade que têm os seus podres, veja-se os irmãos Metralha, não deixam de ser eles os padeiros, policias, lixeiros, bombeiros, comerciantes! Mais respeito por uma comunidade digna, que como é óbvio tem legitima aspirações a uma posição digna dentro da sociedade patopolisiana…