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quinta-feira, dezembro 18, 2003

Foi com enorme espanto e ainda maior indignação que visionei parte (após ter recuperado da trombose mudei de canal) de um especial ABBA na VH1 ora bem, então não é que tive o desprazer de ver umas imagens, recentes, de um teatro qualquer a cuja porta dezenas de pessoas gritavam "WE LOVE ABBA...WE LOVE ABBA" até aqui tudo bem pensa o leitor. Mas era a sério! Eles Loveavam mesmo!! É que ele há coisas de por os cabelos em pé, então não é que quando eu já me encontrava num estado de semi-consciência perante tamanha demonstração de amor pelos ABBA aparece um moçoilo de 13 anos, com o belo do aparelho nos dentes, e com a seguinte inscrição na T-shirt "MAMMA MIA" – Foi neste preciso momento que chegou a ambulância e que começaram a dar-me oxigénio e o catano – Ora não termina aqui a chocante estória, então não é que o puto diz que "respira ABBA", até aqui nada de especial a contaminação da atmosfera começou há muito tempo, natural, o problema é que afirma de seguida "ouço ABBA todo o dia, de 5 em 5 min penso neles" – CLEAR!!! BZZZ! CLEAR!! BZZZ! – De seguida anuncia o miúdo que acha “que é capaz de ser prejudicial” a fixação que ele tem, bom, nós aqui no AiVidaVida também somos dessa opinião, é bem capaz de ser perigoso. É de notar que eu senti muito mais este acontecimento por ter experimentado uma vivência do género, não directamente, relaxe o leitor, mas um colega meu, que também é um caro bloguista (blogueiro?) cuja identidade não vou revelar, mas adianto que as suas iniciais começam em V terminam em F e têm um M algures no meio. Esse meu colega chamemos-lhe assim ao calhas VMF, sofreu durante 10 anos de um sintoma paralelo só que no caso era o Roberto Leal o artista de adoração. Gostaria de lançar aqui um repto ao caçula de 13 anos amante dos ABBA:
- Miúdo, tu nem estás nada mal! Pensa no VMF, ele esteve bem pior e conseguiu safar-se, deixa de ouvir ABBA que vais ver que não custa nada, ou isso ou então começo a chafurdar-te a caixa de correio com cassetes áudio (este termo é discutível) do Emanuel e da Mónica Sintra, a escolha é tua!