Tenho um problema sério na minha vida e ele tem um nome: fungos. Mas não é disso que vos quero falar, venho aqui para vos falar de groupies. Ou melhor da ausência delas, a verdade é que isto da vida artística (e quem não considerar vida artística isto de escrever de mês a mês durante 15 min para manter o blog então que faça o favor de me insultar já que há um endereço de e-mail à vossa disposição 24/7) tem sido altamente decepcionante.
Sinto que agora, passados que estão anos de blogosfera, começa a ser ridícula a falta de assédio de que sou alvo. Não sei se é pura timidez por estarem na presença de alguém que para vocês meninas é aquilo que se pode considerar de “Todo-Poderoso-Deus-Grego-do-Prazer-Heterossexual”, ou se é apenas parvoíce vossa, mas não compreendo. Seria de esperar que eu a esta altura levasse já uma vida de sexo, drogas e rock & roll. Tal não sucede e isso entristece-me. Eu o rock ainda vá, ouço umas músicas e assisto a uns concertos e disfarça. Já as drogas é mais complicado porque isso é caro e a temática da falta de dinheiro na minha vida artística será também motivo de dissertação a curto prazo. Agora o sexo, é de facto aquilo que mais me perturba, não só em termos da minha prestação, mas também na pouca frequência com que tenho o prazer de chorar agarrado ao travesseiro a pedir desculpas pela performance. Ora, é chegado o ponto de dizer basta e de me insurgir contra esta vossa atitude. Considero-vos a vocês directamente responsáveis pela minha falta de sexo e urjo que sejam tomadas medidas. Toca a serem fãs dedicadas para o vosso mestre! Raispartam!